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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Ageu, Zacarias e Malaquias


Estes três profetas pertenceram ao período posterior ao regresso do povo de Israel do seu cativeiro, do qual se fala nos livros de Esdras, Neemias e Ester. 

Ageu e Zacarias ajudaram na construção do templo, 520-516 a.C. Pensa-se que 

Malaquias se associou a Neemias perto de cem anos mais tarde, na construção do muro de Jerusalem.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

A LEI...

Êx 20.1,2 “Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.”

Um dos aspectos mais importantes da experiência dos israelitas no monte Sinai foi o de receberem a lei de Deus através do seu líder, Moisés.

A lei Mosaica (hb. torah, que significa “ensino”), admite uma tríplice divisão:

(a) a lei moral, que trata das regras determinadas por Deus para um santo viver (20.1-17);

(b) a lei civil, que trata da vida jurídica e social de Israel como nação (21.1 — 23.33);

(c) a lei cerimonial, que trata da forma e do ritual da adoração ao Senhor por Israel, inclusive o sistema sacrificial (24.12 — 31.18).

Note os seguintes fatos no tocante à natureza e à função da lei no Antigo Testamento.

(1) A lei foi dada por Deus em virtude do concerto que Ele fez com o seu povo.
Ela expunha as condições do concerto a que o povo devia obedecer por lealdade ao Senhor Deus, a quem eles pertenciam.
Os israelitas aceitaram formalmente essas obrigações do concerto (24.1-8);

(2) A obediência de Israel à lei devia fundamentar-se na misericórdia redentora de Deus e na sua libertação do povo (19.4).

(3) A lei revelava a vontade de Deus quanto a conduta do seu povo (19.4-6; 20.1-17; 21.1—24.8) e prescrevia os sacrifícios de sangue para a expiação pelos seus pecados (Lv 1.5; 16.33).
A lei não foi dada como um meio de salvação para os perdidos.
Ela foi destinada aos que já tinham um relacionamento de salvação com Deus (20.2).
Antes, pela lei Deus ensinou ao seu povo como andar em retidão diante dEle como seu Redentor, e igualmente diante do seu próximo.
Os israelitas deviam obedecer à lei mediante a graça de Deus a fim de perseverarem na fé e cultuarem também por fé, ao Senhor (Dt 28.1,2; 30.15-20).

(4) Tanto no AT quanto no NT, a total confiança em Deus e na sua Palavra (Gn 15.6), e o amor sincero a Ele (Dt 6.5), formaram o fundamento para a guarda dos seus mandamentos.
Israel fracassou exatamente nesse ponto, pois constantemente aquele povo não fazia da fé em Deus, do amor para com Ele de todo o coração e do propósito de andar nos seus caminhos, o motivo de cumprirem a sua lei. Paulo declara que Israel não alcançou a justiça que a lei previa, porque “não foi pela fé” que a buscavam (Rm 9.32).

(5) A lei ressaltava a verdade eterna que a obediência a Deus, partindo de um coração cheio de amor (ver Gn 2.9 nota; Dt 6.5 nota) levaria a uma vida feliz e rica de bênçãos da parte do Senhor (cf. Gn 2.16 nota; Dt 4.1,40; 5.33; 8.1; Sl 119.45; Rm 8.13; 1 Jo 1.7).

(6) A lei expressava a natureza e o carácter de Deus, i.e., seu amor, bondade, justiça e repúdio ao mal.
Os fiéis israelitas deviam guardar a lei moral de Deus, pois foram criados à sua imagem (Lv 19.2).

(7) A salvação no AT jamais teve por base a perfeição mediante a guarda de todos os mandamentos.
Inerente no relacionamento entre Deus e Israel, estava o sistema de sacrifícios, mediante os quais, o transgressor da lei obtinha o perdão, quando buscava a misericórdia de Deus, com sinceridade, arrependimento e fé, conforme a provisão divina expiatória mediante o sangue.

(8) A lei e o concerto do AT não eram perfeitos, nem permanentes.
A lei funcionava como um tutor temporário para o povo de Deus até que Cristo viesse (Gl 3.22-26).

O antigo concerto agora foi substituído pelo novo concerto, no qual Deus revelou plenamente o seu plano de salvação mediante Jesus Cristo (Rm 3.24-26; ver Gl 3.19, nota com matéria adicional sobre a natureza e função da lei no AT).

(9) A lei foi dada por Deus e acrescentada à promessa “por causa das transgressões” (Gl 3.19); i.e., tinha o propósito:
(a) de prescrever a conduta de Israel;
(b) definir o que era pecado;
(c) revelar aos israelitas a sua tendência inerente de transgredir a vontade de Deus e de praticar o mal;
(d) despertar neles o sentimento da necessidade da misericórdia, graça e redenção divinas (Rm 3.20; 5.20; 8.2).

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Os Anjos, e o Anjo do Senhor.

Jz 2.1 - “E subiu o Anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim e disse: Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado, e disse: Nunca invalidarei o meu concerto convosco.”

A Bíblia menciona freqüentemente os anjos; o presente estudo provê uma noção geral do ensino bíblico a respeito dos anjos.

ANJOS

A palavra “anjo” (hb. malak; gr. angelos) significa “mensageiro”. Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus (Hb 1.13,14), criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38.4-7; Sl 148.2,5; Cl 1.16).

(1) A Bíblia fala em anjos bons e em anjos maus, embora ressalte que todos os anjos foram originalmente criados bons e santos (Gn 1.31). Tendo livre-arbítrio, numerosos anjos participaram da rebelião de Satanás (Ez 28.12-17; 2 Pe 2.4; Jd 1.6; Ap 12.9; ver Mt 4.10 nota) e abandonaram o seu estado original de graça como servos de Deus, e assim perderam o direito à sua posição celestial.

(2) A Bíblia fala numa vasta hoste de anjos bons (1 Rs 22.19; Sl 68.17; 148.2; Dn 7.9-10; Ap 5.11), embora os nomes de apenas dois sejam registrados nas Escrituras: Miguel (Dn 12.1; Jd 1.9; Ap 12.7) e Gabriel (Dn 9.21; Lc 1.19,26). Segundo parece, os anjos estão divididos em diferentes categorias: Miguel é chamado de arcanjo (lit.: “anjo principal”, Jd 9; 1 Ts 4.16); há serafins (Is 6.2), querubins (Ez 10.1-3), anjos com autoridade e domínio (Ef 3.10; Cl 1.16) e as miríades de espíritos ministradores angelicais (Hb 1.13,14; Ap 5.11).

(3) Como seres espirituais, os anjos bons louvam a Deus (Hb 1.6; Ap 5.11; 7.11), cumprem a sua vontade (Nm 22.22; Sl 103.20), vêem a sua face (Mt 18.10), estão em submissão a Cristo (1Pe 3.22), são superiores aos seres humanos (Hb 2.6,7) e habitam no céu (Mc 13.32; Gl 1.8). Não se casam (Mt 22.30), nunca morrerão (Lc 20.34-36) e não devem ser adorados (Cl 2.18; Ap 19.9,10). Podem aparecer em forma humana (geralmente como moços, sem asas, cf. Gn 18.2,16; 19.1; Hb 13.2).

(4) Os anjos executam numerosas atividades na terra, cumprindo ordens de Deus. Desempenharam uma elevada missão ao revelarem a lei de Deus a Moisés (At 7.38; Gl 3.19; Hb 2.2). Seus deveres relacionam-se principalmente com a obra redentora de Cristo (Mt 1.20-24; 2.13; 28.2; Lc 1—2; At 1.10; Ap 14.6,7). Regozijam-se por um só pecador que se arrepende (Lc 15.10), servem em prol do povo de Deus (Dn 3.25; 6.22; Mt 18.10; Hb 1.14), observam o comportamento da congregação dos cristãos (1Co 11.10; Ef 3.10; 1Tm 5.21), são portadores de mensagens de Deus (Zc 1.14-17; At 10.1-8; 27.23-24), trazem respostas às orações (Dn 9.21-23; At 10.4); às vezes, ajudam a interpretar sonhos e visões proféticos (Dn 7.15-16); fortalecem o povo de Deus nas provações (Mt 4.11; Lc 22.43), protegem os santos que temem a Deus e se afastam do mal (Sl 34.7; 91.11; Dn 6.22; At 12.7-10), castigam os inimigos de Deus ( 2Rs 19.35; At 12.23; Ap 14.17—16.21), lutam contra as forças demoníacas (Ap 12.7-9) e conduzem os salvos ao céu (Lc 16.22).

(5) Durante os eventos dos tempos do fim, a guerra se intensificará entre Miguel, com os anjos bons, e Satanás, com suas hostes demoníacas (Ap 12.7-9). Anjos acompanharão a Cristo quando Ele voltar (Mt 24.30-31) e estarão presentes no julgamento da raça humana (Lc 12.8,9).

O ANJO DO SENHOR

É mister fazer menção especial ao “Anjo do SENHOR” (às vezes, “o Anjo de Deus”), um anjo incomparável que aparece no AT e no NT.

(1) Seu primeiro aparecimento foi a Agar, no deserto (Gn 16.7); outros aparecimentos incluíram pessoas como Abraão (Gn 22.11,15), Jacó (Gn 31.11-13), Moisés (Êx 3.2), todos os israelitas durante o êxodo (Êx 14.19) e mais tarde em Boquim (Jz 2.1,4), Balaão (Nm 22.22-36), Josué (Js 5.13-15, onde o príncipe do exército do SENHOR é mais provavelmente o Anjo do SENHOR), Gideão (Jz 6.11), Davi (1 Cr 21.16), Elias (2 Rs 1.3-4), Daniel (Dn 6.22) e José (Mt 1.20; 2.13).

(2) O Anjo do SENHOR realizou várias tarefas semelhantes às dos anjos, em geral. Às vezes, simplesmente trazia mensagens do Senhor ao seu povo (Gn 22.15-18; 31.11-13; Mt 1.20). Noutras ocasiões, Deus enviava o seu anjo para suprir as necessidades dos seus (1 Rs 19.5-7), para protegê-los do perigo (Êx 14.19; 23.20; Dn 6.22) e, ocasionalmente, destruir os seus inimigos (Êx 23.23; 2 Rs 19.34,35; Is 63.9). Quando o próprio povo de Deus rebelava-se e pecava grandemente, este anjo podia ser usado para destruí-lo (2 Sm 24.16,17).

(3) A identidade do anjo do Senhor tem sido debatida, especialmente pelo modo como ele freqüentemente se dirige às pessoas. Note os seguintes fatos:

(a) em 2.1, o anjo do Senhor diz: Do Egito Eu vos fiz subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais Eu tinha jurado, e Eu disse: Eu nunca invalidarei o meu concerto convosco (o grifo dos pronomes foi acrescentado). Comparada esta passagem com outras que descrevem o mesmo evento, verifica-se que eram atos do Senhor, o Deus do concerto dos israelitas. Foi Ele quem jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó que daria aos seus descendentes a terra de Canaã (Gn 13.14-17; 17.8; 26.2-4; 28.13); Ele jurou que esse concerto seria eterno (Gn 17.7), Ele tirou os israelitas do Egito (Êx 20.1,2) e Ele os levou à terra prometida (Js 1.1,2).

(b) Quando o anjo do Senhor apareceu a Josué, este prostrou-se e o adorou (Js 5.14). Essa atitude tem levado muitos a crer que esse anjo era uma manifestação do próprio Senhor Deus; do contrário, o anjo teria proibido Josué de adorá-lo (Ap 19.10; 22.8-9). (c) Ainda mais explicitamente, o anjo do Senhor que apareceu a Moisés na sarça ardente disse, em linguagem bem clara: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (Êx 3.6; ver Gn 16.7; Êx 3.2).

(4) Porque o anjo do Senhor está tão estreitamente identificado com o próprio Senhor, e porque ele apareceu em forma humana, alguns consideram que ele era uma aparição do Cristo eterno, a segunda pessoa da Trindade, antes de nascer da virgem Maria.

Obs.: Se voce sentir de nos abençoar...
CAIXA ECONOMICA FEDERAL / AGENCIA: 0299 / CONTA 88803-5 / OPERAÇÃO 013

terça-feira, 23 de maio de 2017

COMÉSTICOS: REALÇANDO A BELEZA FÍSICA

Perfumes: No mundo antigo, com tão pouco saneamento e cheiros fortes, os perfumes eram altamente valorizados. A perfumaria, que incluía a fabricação tanto de cosméticos como de óleos medicinais, era uma profissão nobre da antiguidade (Êx 30.25,35; 1Sm 8.13; Ne 3.8).

Os ingredientes de perfumes mencionados nas Escrituras são: aloés, bdélio, cálamo, cássia, canela, olíbano, mirra, nardo, hena, cinamomo e açafrão. Os perfumes eram em forma de pó, líquidos, incensos ou óleos. Sachês de plantas secas eram usados sob a roupa (Ct 1.13), líquidos e óleos eram guardados em frascos e jarros (Mc 14.3; Lc 7.37). Os óleos perfumados eram usados das seguintes maneiras:

- Para suavizar a pele e tirar odores desagradáveis (veja Rt 3.3; Sl 45.8; Lc 7.38);
- Como hidratante no clima seco do deserto (veja Sl 133.2; Ct 1.13);
- Como atração para o relacionamento sexual (veja Et 2.12; Pv 7.17);
- Como símbolo de honra e hospitalidade para ser derramado sobre pés ou cabeça dos convidados para um banquete (veja Mt 26.7);
- Cosméticos: Alguns comentaristas dizem que a hena (de coloração alaranjada e brilhante) era misturada com óleo e aplicada nas palmas das mãos, nos pés, nas unhas e, algumas vezes, no cabelo (veja Ct 4.13). Um cosmético preto escuro era usado para delinear os olhos (2Rs 9.30; Jr 4.30; Ez 23.40). Também fabricavam pós e ruges moendo minerais e misturando-os com água ou goma. As tintas cosméticas eram misturadas com óleo e conservadas em pequenas jarras.

Espelhos: Como auxiliares importante, os espelhos eram, desde a antiguidade, feitos de bronze polido, porque o vidro ainda não tinha sido desenvolvido antes do século I da nossa era. Paulo usa uma analogia com um espelho para descrever a "imagem fraca" que temos da verdadeira realidade espiritual (1Co 13.12).

terça-feira, 16 de maio de 2017

CURIOSIDADE BÍBLICA

Você sabia?

Que para os Judeus era muito importante lavarem as mãos antes de cada refeição, já que pegavam os alimentos com os dedos. Você sabia que esta questão discutida nos Evangelhos e justamente esta prática tão simples, os Fariseus transformaram numa cerimonia bastante elaborada.

Pelo regulamento Farisaico, não bastava derramar água sobre as mãos, mas água tinha que corre dos dedos até o pulso e a quantidade da água utilizada não poderia ser menor do que a equivalente a uma casca e meia de ovo. Os Fariseus ficaram indignados com Jesus, que não lavava as mãos da maneira por eles determinada, conforme Lucas 11.38; Marcos 7.5; Mateus 15.2.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

ESPOSA DO PASTOR

"Pastorear o povo de Deus" é um trabalho que apresenta grandes variações, de acordo com a época e com o lugar, mas os princípios bíblicos em relação à liderança permanecem constantes. Na Bíblia, "sacerdotes", "profetas" e "diáconos" podem também fazem alusão a posições semelhantes de liderança, e muitos não eram casados por causa das circunstâncias difíceis. Mulheres que se casaram com esse tipo de homens ficaram ligadas a uma exigência dupla: uma vida sem lucros no mundo e um comportamento os mais altos padrões de integridade espiritual.

Para desenvolver uma fé completo no sustento diário dado por Deus, é necessário passar por provações frequentes. A provisão dada pelo Senhor a sues servos é ilustrada na Bíblia pelo conselho dado por Eliseu à viúva de um profeta (2Rs 4.1-7). Paulo também ensinou que o trabalhador é digno de seu salário (1Tm 5.18), mas o povo de Deus, frequentemente, falhava nisso ou era muito pobre para fornecer o sustento suficiente.

A lei mosaica responsabilizava Arão, o sumo sacerdote de Israel, e sua tribo de Levi de cuidar de todos os aspectos do culto comunitário. Os sacerdotes levitas deviam representar Deus para o povo até que a Lei fosse cumprida em Cristo. Isso exigia uma vida de santidade. Suas esposas eram escolhidas entre as virgens (Lv 21.7,13). A Lei do Sinai providenciou sustento para os sacerdotes e para suas famílias de maneira adequada (Nm 18.8-20), mas, nos anos seguintes, a pobreza e a decadência espiritual ficaram registradas. Malaquias denuncia fortemente o divórcio e a degeneração pessoal entre os sacerdotes (Ml 2.11). Ao escrever para próprio necessárias à vida das esposas dos líderes espirituais (1Tm3.11-12).

O estilo de vida das igrejas modernas ainda pede um alto nível de compromisso da mulher que serve como esposa de pastor. Equilibrar casamento, casa e família com devoção exemplar e dedicação ao ministério requer um espírito de equipe altruísta e de zelosa compaixão pela causa de Cristo.


Fonte: "A Bíblia da Mulher" / editora SBB e MC - pág. 174

quinta-feira, 11 de maio de 2017

O QUE É, E COMO FUNCIONAVA O REDIL?


Sempre ouvimos em hinos ou lemos falando sobre a ovelha longe do redil.
O que é o redil?

Redil - o redil das ovelhas era um pedaço de terra cercado por um muro de pedras com apenas uma porta de entrada. À noite, o pastor ficava à porta contando uma a uma e depois se deitava atravessado na porta.

Assim, ele mesmo era a porta. E, por isso, Jesus disse: "Eu sou a porta das ovelhas" (Jo 10.7).

O pastor ficava exposto ao perigo, guardando as ovelhas. Você sabia?

Agora você sabe quem está a porta cuidando de você!

segunda-feira, 8 de maio de 2017

O PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO.

- Que tipo de pessoa era o profeta do AT?

1) Era alguém que tinha estreito relacionamento com Deus, e que se tornava confidente do Senhor (Amós 3.7).
- O profeta via o mundo e o povo do concerto sob a perspectiva divina, e não segundo o ponto de vista humano.

2) O profeta, por estar próximo de Deus, achava-se em harmonia com Deus, e em simpatia com aquilo que Ele sofria por causa dos pecados do povo.
- Compreendia, melhor que qualquer outra pessoa, o propósito, vontade e desejos de Deus.
- Experimentava as mesmas reações de Deus. Noutras palavras, o profeta não somente ouvia a voz de Deus, como também sentia o seu coração (Jeremias 6.11; 15.16,17; 20.9).

3) À semelhança de Deus, o profeta amava profundamente o povo.
- Quando o povo sofria, o profeta sentia profundas dores .
- Ele almejava para Israel o melhor da parte de Deus (Ezequiel 18.23).
- Por isso, suas mensagens continham, não somente advertências, como também palavras de esperança e consolo.

4) O profeta buscava o sumo bem do povo, i.e., total confiança em Deus e lealdade a Ele; eis porque advertia contra a confiança na sabedoria, riqueza e poder humanos, e nos falsos deuses (Jermias 8.9,10; Oseias 10.13,14; Amós 6.8).
- Os profetas continuamente conclamavam o povo a viver à altura de suas obrigações conforme o seu concerto estabelecido com Deus, para que viesse a receber as bênçãos da redenção.

5) O profeta tinha profunda sensibilidade diante do pecado e do mal (Jeremias 2.12,13, 19; 25.3-7; Amós 8.4-7; Miqueias 3.8).
- Não tolerava a crueldade, a imoralidade e a injustiça. O que o povo considerava leve desvio da Lei de Deus, o profeta interpretava, às vezes, como funesto.
- Não podia suportar transigência com o mal, complacência, fingimento e desculpas do povo (32.11; Jeremias 6.20; 7.8-15; Amós 4.1; 6.1).
- Compartilhava, mais que qualquer outra pessoa, do amor divino à retidão, e do ódio que o Senhor tem à iniqüidade (cf. Hebreus 1.9 nota).

6) O profeta desafiava constantemente a santidade superficial e oca do povo, procurando desesperadamente encorajar a obediência sincera às palavras que Deus revelara na Lei
- Permanecia totalmente dedicado ao Senhor; fugia da transigência com o mal e requeria
fidelidade integral a Deus.
- Aceitava nada menos que a plenitude do reino de Deus e a sua justiça, manifestadas no povo de Deus.

7) O profeta tinha uma visão do futuro, revelada em condenação e destruição (e.g., 63.1-6; Jeremias 11.22,23; 13.15-21; Ezequiel 14.12-21; Amós 5.16-20,27, bem como em restauração e renovação (e.g., 61– 62; 65.17–66.24; Jeremias 33; Ezequiel 37).
- Os profetas enunciaram grande número de profecias acerca da vinda do Messias .

8) Finalmente, o profeta era, via de regra, um homem solitário e triste (Jeremias 14.17,18; 20.14-18; Amós 7.10-13; Jonas 3– 4), perseguido pelos falsos profetas que prediziam paz, prosperidade e segurança para o povo que se achava em pecado diante de Deus (Jeremias 15.15; 20.1-6; 26.8-11; Amós 5.10; cf. Mateus 23.29-36; Atos 7.51-53).
- Ao mesmo tempo, o profeta verdadeiro era reconhecido como homem de Deus, não havendo, pois, como ignorar o seu caráter e a sua mensagem.
- Você conhece muitos profetas hoje , seguindo estes preceitos?

domingo, 7 de maio de 2017

ARISTARCO

Aristarco era macedônio, de Tessalônica. Podemos supor que foi convertido por Paulo quando o apóstolo foi a Tessalônica para pregar, por volta de 50 d. C. A tradição diz que Aristarco era um judeu macedônico, mas não há nada na Bíblia que confirme esse fato. Várias referências, na verdade, levam os estudiosos a inferir que ele não era judeu.

Ele tornou-se associado de Paulo, viajando com o apóstolo em várias de suas missões (Atos 27.2). Estava com Paulo em Éfeso quando foram presos por causa do tumulto provocado pelos devotos da deusa Ártemis (Atos 20.4). Ele é mencionado em Colossenses (4.10) e em Filemom (24), e era obviamente dedicado a Paulo, considerando uma honra ser companheiro do apóstolo. A tradição diz que ele foi martirizado em Roma durante as perseguições de Nero.

RichardLosch

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Cidades Refúgio


Essas cidades ofereciam direito de asilo aos que tivessem provocado alguma morte acidental nelas estavam a salvo de serem processados, bem como de vingança. Moisés já havia dedicado três dessas cidades a leste: Bezer, Ramote e Golã (Deuteronomio4.41-43). Posteriormente, Josué dedicou três cidades de refúgio a oeste do Jordão: Quedes, Siquém e Hebrom. Todas essas cidades de refúgio eram cidades levíticas e estão incluídas nas 48 cidades alocadas aos levitas (Números 35.6).

A localização das Cidades e seus significados

1) Bezer, no deserto, na terra plana, território de Rubén (Sudeste) (Deuteronômio 4:43; Josué 10:8). O nome significa "fortaleza", e aparece apenas cinco vezes na Bíblia. Para quem vinha do Egito a Canaã, logo ao atravessas o território de Moabe, avistava Bezer, à distancia, por sua estratégia topográfica. Temos na cidade de Bezer a representatividade do Odmorul JESUS CRISTO como a fortaleza de todos os que nele confiam. Para quem sai do Egito e vem a Canaã de ULHIM, é necessário passar por JESUS o Ungido, Nossa Fortaleza. (Salmo 43:2; Isaías 52:1; 2 Timóteo 1:7).

2) Ramote, em Gileade, território de Gade (Leste) Deuteronômio 4:43). Era uma das cidades mais fortificadas do território gadita. O nome quer dizer "altura" "exaltado", refere-se a JESUS CRISTO, o nosso Ramote elevado a mão direita do Pai. O termo aplicado por Paulo "exaltou" no seu sentido mais amplo quer dizer "elevar às mais elevadas alturas", "exaltar excelsamente", "exaltar supremamente", uma expressão enfática que indica a natureza elevadíssima e grandiosa da exaltação do Ungido (Filipense 2:9). JESUS CRISTO é a principal autoridade universal, superior a todos os nomes que possam ser mencionados agora e por toda a eternidade. Quando o pecador aproxima-se de JESUS CRISTO, o nosso Ramote espiritual, automaticamente assume uma posição gloriosa. (Efésios 2:5,6).

3) Golã, em Basã, território de Manasses (Nordeste) (Josué 20:8). Era uma cidade situada numa belíssima planície. O nome de Golã significa "gozo ou exilo". JESUS, o nosso Golã espiritual, pagou o preço do desterro, ou seja, de rejeição, para tornar-nos cidadãos dos céus. Foi rejeitado; pelo mundo (João 1:10); por sua própria nação (João 1:21); pelo seu próprio país (Marcos 6:4); por sua própria cidade (Lucas 4:29); por seus próprios familiares (Josué 7:5); pelos escribas, sumo sacerdotes e anciãos (Lucas 9:12) e pelos seus próprios seguidores (Marcos 14:71).

4) Quedes, na região da Galileia, território de Naftali (Norte) (Josué 20:7) Em quedes contemplamos JESUS CRISTO, o Santo de ULHIM, que é refugio para os impuros (Apocalipse 3:7). O atributo que preconiza JESUS o Ungido como filho de DEUS é sua natureza santa (João 8:46). Ele é a santidade requerida aos fiéis ( 1 Pedro 1:16 ).

5) Siquem, na montanha, território de Efraim (Centro-oeste, cerca de 70 Km ao Norte de JERUSALÉM) (Josué 20:7) Esta cidade está plantada num vale fertilíssimo. E é a primeira cidade mencionada no livro de Gênesis (Gênesis 12:6). Foi ali que YAOHUcaf enterrou os deuses estranhos, sob o carvalho Gênesis 36:1-4). Nesta cidade de refugio encontramos tipologicamente JESUS CRISTO tendo o principado sobre os seus ombros (Isaías 9:6); Ele é o príncipe da vida (Atos 3:15); príncipe salvador (Atos 5:31); príncipe e Juiz (Atos 7:27), príncipe da salvação (Hebreus 2:10) e príncipe dos reis da terra (Apocalipse 1:5) Em Siquem temos a vitória sobre todo principado e potestades da trevas.

6) Hebrom, na montanha, território de Judá (Sul-sudeste, aproximadamente 36 Km ao Sul de JERUSALÉM ) (Josué 20:7). Cidade de refugio importantíssima ao sul de Canaã. O nome moderno de Hebrom é El-Kalil, "o amigo". A Bíblia faz 69 referencias a ela e significa "união", "companhia", "camaradagem" - temos nesta cidade de refugio um tipo de JESUS CRISTO como o nosso melhor amigo e companheiro (Lucas 7:34; Jo 11:1; João 15:13,15; Salmo 27:10). Muitas vezes as cidades de refugio são mencionadas na Escrituras. Elas nos lembra JESUS o Ungido, o perfeito refugio, que nos salva da ira de ULHIM. (Deuteronômio 19:1-14; 1 Corintios 6:54-81; Números 35:9-28). As cidades de refugio eram um resultado da misericórdia de DEUS PAI, que dura para todo o sempre. Estejamos sempre prontos a proclamar JESUS CRISTO a todos os povos, porque de todos os povos Ele é o perfeito refúgio.

EnsinadorCristão