Páginas

sábado, 4 de março de 2017

TRABALHADORES EM METAL Parte1

O caldeireiro tem uma longa genealogia. Caim significa "ferreiro" e um de seus descendentes, Tubalcaim, foi descrito como "mestre de toda obra de cobre e de ferro" (Gn 4.17,22). Caim foi o pai da tribo midianita dos quenitas, que parece estar envolvida em muitos aspectos da história de Israel (veja Gn 15.19; 1Sm 15.6).

Há indícios de que tenham explorado o cobre do Sinai com os egípcios. Artefatos de metal quenita forneceram grande parte da informação arqueológica que conhecemos sobre o trabalho em metal na antiguidade.

O ouro foi um dos primeiros metais a ser extraído e usado por se encontrar num estado relativamente puro e ter condições de ser derretido a baixas temperaturas e despejado em moldes. Ele era refinado (como a prata), aquecendo-o num cadinho de barro e retirando a parte de cima do líquido com uma escumadeira, para remover as impurezas (Zc 13.9).

Eram também preparado em folhas finas para ornamentação (Jr 10.3,4) e as folhas cortadas em tiras de fios de ouro (Êx 39.3). A arte e o artesanato israelita tinha boa aceitação em vários pequenos objetos tais como jóias e os ourives eram então importantes com grupo (Ne 3.8).

O cobre era extraído do minério por meio de aquecimento. O metal era então batido e moldado com marteladas a frio. Sua extração se fazia tanto na entrada das minas como em lugares mais profundos (chegando até 50m de profundidade) e a descrição da mineração feita em Jó 28.2-11 parece ter sido escrita com base em certa experiência.

O minério era quebrado em pedaços pequenos, usando pilões de pedra, e derretido em uma fornalha simples aquecida com madeira acácia. A fornalha consistia basicamente de uma uma cova no solo, onde o lingote de cobre eram finalmente recolhido, cercada por três paredes baixas de pedra e barro.

O terceiro lado dava acesso a um fole e ao vendo predominante. Restos de pilões, fornalhas e montes de escórias são encontrados em abundância ao longo do Golfo de Ácaba.