Páginas

sexta-feira, 21 de março de 2014

CONSELHOS PARA MULHERES CRISTÃS

Neste breve texto, o pastor John Piper enumera, como que em oração, uma lista de importantes conselhos direcionados às mulheres cristãs, a fim de que vivam para a glória de Cristo.

1. Que tudo da sua vida — em qualquer esfera — seja devotado à glória de Deus.

2. Que as promessas de Cristo sejam confiadas tão plenamente que paz, alegria e força encham sua alma a ponto de transbordar.

3. Que essa plenitude de Deus abunde em atos diários de amor, de forma que as pessoas possam ver suas boas obras e glorificar ao seu Pai no céu.

4. Que vocês sejam mulheres do Livro, que amem, estudem e obedeçam a Bíblia em cada área do seu ensino. Que a meditação sobre a verdade bíblica possa ser a fonte de esperança e fé. E que vocês continuem a crescer em entendimento através de todos os capítulos de sua vida, nunca pensando que o estudo e o crescimento são apenas para os outros.

5. Que vocês sejam mulheres de oração, de forma que a Palavra de Deus se abra para vocês; e o poder da fé e santidade desça sobre vocês; e sua influência espiritual crescerá no lar, na igreja e no mundo.

6. Que vocês sejam mulheres que tenham uma profunda compreensão da graça soberana de Deus fortalecendo todo esse processo espiritual, que sejam pensadoras profundas sobre as doutrinas da graça, e amantes e crentes profundos dessas coisas.

7. Que vocês sejam totalmente comprometidas ao ministério, seja qual for o seu papel específico, que não desperdicem o seu tempo em revistas de senhoras ou hobbies inúteis, assim como seus maridos não deveriam desperdiçar o tempo deles em esportes excessivos ou coisas sem propósito na garagem. Que você redima o tempo para Cristo e seu reino.

8. Que vocês, se solteiras, explorem seu solteirismo para a plena devoção a Cristo e não sejam paralisadas pelo desejo de se casar.

9. Que vocês, se casadas, apoiem a liderança do seu marido de maneira criativa, inteligente e sincera, tão profundamente como uma obediência a Cristo permitir; que vocês o encorajem em seu papel designado por Deus como o cabeça; que vocês o influenciem espiritualmente primariamente através da sua tranqüilidade destemida, santidade e oração.

10. Que vocês, se tiverem filhos, aceitem a responsabilidade com o seu marido (ou sozinhas, se necessário) de criar os filhos que esperam no triunfo de Deus, compartilhando com ele o ensino e a disciplina das crianças, e dando aos filhos aquele toque e cuidado protetor especial que vocês são unicamente capacitados para dar.

11. Que vocês não assumam que o emprego secular é um desafio maior ou um melhor uso da sua vida que as oportunidades incontáveis de serviço e testemunho no lar, na vizinhança, comunidade, igreja e no mundo. Que não proponham somente a pergunta: Carreira vs. Mãe em tempo integral? Mas que perguntem tão seriamente: Carreira em tempo integral vs. Liberdade para o ministério? Que vocês perguntem: O que seria maior para o Reino — ser empregado de alguém que lhe diga o que você deve fazer para seu negócio prosperar, ou ser um agente livre de Deus, sonhando o seu próprio sonho sobre como seu tempo, seu lar e sua criatividade poderiam fazer o negócio de Deus prosperar? E que em tudo isso você faz suas escolhas não sobre a base de tendências seculares ou expectativas de estilo de vida, mas sobre a base do que fortalecerá a sua família e promoverá a causa de Cristo.

12. Que vocês parem e (com seus maridos, se forem casadas) planejem as várias formas da sua vida ministerial em capítulos. Os capítulos são divididos por várias coisas — idade, força, solteirismo, casamento, escolha de emprego, crianças no lar, crianças na escola, netos, aposentadoria, etc. Nenhum capítulo é tudo alegria. A vida finita é uma série de permutas. Encontrar a vontade de Deus, e viver para a glória de Cristo plenamente em cada capítulo é o que faz dele um sucesso, não se ele se parece com o capítulo de outra pessoa ou se tem nele o que o capítulo cinco terá.

13. Que vocês desenvolvam uma mentalidade e um estilo de vida guerreiro; que nunca se esqueçam que a vida é breve, que milhões de pessoas estão entre o céu e o inferno todos os dias, que o amor ao dinheiro é suicídio espiritual, que os objetivos de mobilidade ascendente (roupas chiques, carros, casas, férias, comidas, hobbies) são um substituto pobre para os objetivos de viver para Cristo com toda a sua força, e maximizar sua alegria no ministério ao ajudar pessoas.

14. Que em todos os seus relacionamentos com os homens vocês procurem a direção do Espírito Santo ao aplicar a visão bíblica da masculinidade e feminilidade; que vocês desenvolvam um estilo e comportamento que faça justiça ao papel único que Deus deu aos homens para serem responsáveis pela liderança graciosa com relação às mulheres — uma liderança que envolve elementos de proteção, cuidado e iniciativa. Que vocês pensem criativamente e com sensibilidade cultural (assim como ele deve fazer) ao moldar o estilo e ajustar o tom de sua interação com os homens.

15. Que vocês vejam a direção bíblica para o que é apropriado e inapropriado para os homens e mulheres em relação uns para com os outros, não como restrições arbitrárias sobre a liberdade, mas como prescrições sábias e graciosas de como descobrir a verdadeira liberdade do ideal de complementaridade de Deus. Que vocês não mensurem sua potencialidade pelas poucas funções restringidas, mas pelas incontáveis oferecidas.

Fonte: Blog Cruz Vazia.

quinta-feira, 6 de março de 2014

O BOM PASTOR NÃO DESISTE (Lucas 15.11-32)

Louis Pasteur, o famoso microbiologista francês que descobriu que a maioria das doenças é causada por germes, dedicou-se à busca do conhecimento. Cria, entretanto, na existência de valores espirituais que transcendem a ciência.

Em 1849, Pasteur casou-se com Marie Laurent, uma de suas assistentes de laboratório. Tiveram cinco filhos. Três morreram na infância. Dezenove anos mais tarde, ele sofreu uma lesão vascular cerebral por excesso de trabalho e ficou parcialmente paralisado.

Quando estourou a guerra franco-prussiana em 1870, o único filho de Pasteur, Jean Batiste, foi convocado para servir seu país e envolveu-se na catastrófica derrota do exército francês em Metz.

Depois de semanas sem receber notícias do rapaz, Pasteur deixou seu agora famoso laboratório em Paris e foi procurá-lo. A despeito de sua paralisia parcial, Pasteur seguiu mancando na direção norte à procura do filho. As estradas estavam congestionadas com soldados derrotados e errantes.

A jornada foi árdua, mas depois de muitas perguntas Pasteur localizou a unidade de seu filho.

Um oficial contou-lhe então a desanimadora notícia: de um grupamento original de 1.200 homens, menos de 300 haviam sobrevivido.

Mas Pasteur não desistiu. Continuou avançando por estradas cheias de cavalos mortos e homens sofrendo de frio enregelante e gangrena. Chegou finalmente ao local onde um soldado estava enrolado até os olhos num sobretudo pesado; mal podia ser reconhecido em seu estado de definhamento. Era Jean Batiste! Pai e filho, comovidos demais para falar, abraçaram-se em silêncio.

Situação em que perdemos a imagem e semelhança de Deus:

1-Quando deixamos o Pai:

Dizem que quando um pai pega um filho para criar, a convivência da família faz a criança ficar parecida com eles. E assim é nossa vida com Jesus:se estamos com Jesus 24h por dia ficaremos parecidos com Ele, mas se nos afastarmos, as características do velho homem é que vão prevalecer.

Na guerra entre as forças do bem e do mal, muitos filhos já sofreram derrotas catastróficas nas mãos do inimigo das almas. E muitos, como o filho de Pasteur, mal podem ser reconhecidos por causa dos estragos do pecado.

O filho pródigo, por exemplo, devia estar irreconhecível. Passou por muitos momentos de dificuldade. Primeiro saiu de casa e começou a viver dissolutamente, que significa viver uma vida devassa, libertina. Gastou toda a sua herança com prostitutas, amigos e de repente viu-se sozinho.Os amigos que estavam ao redor dele por interesse já não estavam mais. E é assim que você muitas vezes se sente: abandonado.

Alguns cristãos professos, até mesmo pais, talvez creiam que esses filhos errantes se encontrem “além da esperança”. “Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Is 49.15). O Bom Pastor e os pais fiéis nunca se esquecerão, mesmo que por vezes tenham de administrar um amor severo.

Se um homem tiver cem ovelhas, e uma se desviar e se perder, que fará ele? Não deixará as outras noventa e nove, e sairá pelos montes em busca da perdida (Mt18.12)

O filho até deixa o pai, mas o Pai sempre estará esperando o filho voltar.

2-Quando nos deixamos alimentar pelo Inimigo:

Hoje ainda há muita fome, mas a pior de todas elas é a fome espiritual, aquela que você tenta preencher o vazio com tantas coisas erradas, como o filho perdido tentou. Agora ele estava sozinho e vazio.

Sozinho não, rodeado de porcos e disputando comida com eles. “Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor” (Am 8.11).

A Palavra de Deus deixa claro que o Senhor tem o melhor para cada um de nós. “Se quiserdes, e me ouvirdes, [comereis] o melhor desta terra.” (Is 1.19)

Muitas vezes ficamos longe de Deus e nos metemos em situações tão difíceis que acabamos nos alimentando daquilo que Satanás oferece. Nossas deformações são alimentadas a tal ponto que é impossível alguém reconhecer em você aquela pessoa convertida, no primeiro amor diante de Deus.

Quando você, através de suas escolhas vê-se neste tipo de situação, a esperança já foi embora há muito tempo e um abismo acaba chamando o outro. Com o seu coração deformado sua carne vai imperar e suas atitudes acabam levando você para o fundo do poço. A árvore se conhece pelos frutos. Que tipo de árvore você tem sido?

Hoje é dia de você se alimentar do Pão descido dos céus, do Pão da vida que é o próprio Jesus.

3-Quando vivemos querendo andar com as bênçãos de Deus e não com o Deus das bênçãos:

Ao analisarmos o capítulo 15 do evangelho de Lucas, Jesus está se referindo à ovelha perdida e ao dinheiro perdido. Agora ele faz referência a algo muito profundo que é quando o homem perde-se dentro de si mesmo, dentro do seu egoísmo, do seu eu.

(Mt 6.36) “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua [justiça], e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”

A maioria das pessoas deixa imperar em seu coração os sentimentos do ego, esquecendo-se que a Palavra diz ao contrário: “Agrada-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do teu coração.”

4-Quando não esperamos a hora de Deus:

A herança um dia seria daquele moço, mas ele não soube desfrutar o tempo de Deus. Queria que as coisas acontecessem do jeito dele, na hora dele.

Abrão quando agiu precipitadamente e deitou-se com a serva de Sara para que a descendência prometida por Deus acontecesse acabou tendo Ismael, que proliferou um povo inimigo do povo de Deus.

Quando nos precipitamos agimos conforme nossa carne deformada deseja, mas quando esperamos no Senhor Ele abre as portas no momento certo e na hora Dele. “ E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita [vontade] de Deus.” (Rm 12.12)

Conclusão:

Só voltaremos a ter a imagem e semelhança de Deus quando estivermos com nossa vida no altar e pudermos declarar:”Já não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim.”

c.v.c.

sábado, 1 de março de 2014

O JEJUM BIBLICO

O jejum é a abstinência total ou parcial de alimentos por um período definido e propósito específico. Tem sido praticado pela humanidade em praticamente todas as épocas, nações, culturas e religiões. O jejum pode ser feito com finalidade espiritual ou até mesmo medicinal, visto que ele traz tremendos benefícios físicos com a desintoxicação que produz no corpo. Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. Mas a prática do jejum é uma recomendação bíblica. No Velho Testamento, na lei de Moisés, os judeus tinham um único dia de jejum instituído: o do Dia da Expiação (Lv 23:27), que também ficou conhecido como o “dia do jejum” (Jr 36:6) e ao qual Paulo se referiu como “o jejum” (At 27:9). Mas em todo o Velho e Novo Testamento não há uma única ordem acerca de jejuarmos. 

Contudo, apesar de não haver imperativo acerca desta prática, a Bíblia esta cheia de menções ao jejum. Ela fala não apenas de pessoas que jejuaram e da forma como o fizeram, mas infere que nós também jejuaríamos e nos instrui na forma correta de fazê-lo. “Jesus disse ‘quando’ jejuardes, não ‘se’ jejuardes – já fazendo uma referência ao fato de termos esse ideal em nossa vida. Muitos erram ao declarar que, por não haver nenhuma ordem específica para o jejum, então não devemos jejuar. Isso é um erro. Talvez devido a isso e a falta de conhecimento bíblico se explique a falta de poder dos servos de Deus – muitos não buscam intimidade com o Pai. Mas quando consideramos o ensino de Jesus sobre o jejum, não há como negar que o Mestre esperava que jejuássemos”. 

“Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6:16-18). Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele esperava de nós esta prática. Ele nos instruiu até na motivação correta que se deve ter ao jejuar. E quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prática produz resultados. Embora o próprio Senhor Jesus tenha jejuado por quarenta dias e noites no deserto, e muitas vezes ficava sem comer, devemos reconhecer que Ele e seus discípulos não observavam o jejum dos judeus de seus dias (exceto o do dia da Expiação). Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana (Lc 18: 12), mas Jesus e seus discípulos não o faziam. 

Aliás, chegaram a questionar Jesus acerca disto: “Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem assim os fariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto, comem e bebem. Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão” (Lc 5:33-35). O Mestre mostrou não ser contra o jejum, e disse que depois que Ele fosse “tirado” do convívio direto com os discípulos (voltando ao céu) eles haveriam de jejuar. Jesus não se referiu ao jejum somente para os dias entre sua morte e ressurreição/reaparição aos discípulos (ao mencionar os dias que eles estariam sem o noivo) e, sim aos dias a partir de sua morte. “Jesus deixou bem claro que a prática do jejum nos moldes do que havia em seus dias não era o que Deus esperava. A motivação estava errada, as pessoas jejuavam para provar sua religiosidade e espiritualidade e Jesus ensinou a fazê-lo em secreto, sem alarde. Em Mateus 6:16-18, Jesus condena o exibicionismo dos fariseus.

FORMAS DE JEJUM 

O jejum parcial é praticado em períodos maiores ou quando a pessoa não tem condições de se abster totalmente do alimento (por causa do trabalho, por exemplo). Lemos sobre esta forma de jejum no livro de Daniel: “Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que se passaram as três semanas” (Dn 1:2, 3). O profeta Daniel diz exatamente o que ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar desejável. Não sabemos ao certo, mas o fato é que se absteve de alimentos, porem não totalmente. E embora tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semana. Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn 9:3), o que mostra que praticava mais de uma forma de jejum.

O jejum normal é a abstinência de alimentos, mas com ingestão de água. Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto, “Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome” (Mt 4:2). O jejum total é abstinência de tudo, inclusive de água. Na Bíblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no máximo três dias. Nosso corpo depende da água a fim de que os rins funcionem normalmente e que as toxinas não se acumulem no organismo. Há dois exemplos bíblicos deste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:

JEJUM NO VELHO TESTAMENTO 

Consagração – O voto do nazireado envolvia a abstinência/jejum de determinados tipos de alimentos (Nm 6:3,4); 

Arrependimento de Pecados – Samuel e o povo jejuando em Mispa, como sinal de arrependimento de seus pecados (I Sm 7:6, Ne 9:11);

Luto – Davi jejua em expressão de dor pela morte de Saul e Jônatas, e depois pela morte de Abner (II Sm 1:12; 3:35); 

Aflições – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que estava doente, à morte (II Sm 12:16-23);

Batalha – Josafá apregoou um jejum em toda Judá quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas (II Cr 20:3);

Buscando Proteção – Esdras proclamou jejum junto ao rio Ava, pedindo a proteção e benção de Deus sobre sua viagem (Ed 8:21-23); 

Ester pede que seu povo jejue por ela - para proteção no seu encontro com o rei (Et 4:16);

Em Situações de Enfermidade – Davi jejuava e orava por outros que estavam enfermos (Sl 35:13);

Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo (Dn 9:3; 10:2, 3).

JEJUM NO NOVO TESTAMENTO 

Preparação Para A Batalha Espiritual – Jesus mencionou que determinadas castas só sairão por meio de oração e jejum, que trazem um maior revestimento de autoridade (Mt 17:21);

Estar Com O Senhor – Ana não saía do templo, orando e jejuando freqüentemente (Lc 2:37);

Preparar-Se Para O Ministério – Jesus só começou seu ministério depois de ter sido cheio do Espírito Santo e se preparado em jejum (prolongado) no deserto (Lc 4:1, 2);

Em Atos dos apóstolos, vemos a Igreja praticando o jejum em diversas situações, tais como:

Ministrar Ao Senhor – Os líderes da Igreja em Antioquia jejuando apenas para adorar ao Senhor (At 13: 2); 

Enviar Ministérios – Na hora de impor as mãos e enviar ministérios comissionados (At 13:3); 

Estabelecer Presbíteros – Além de impor as mãos com jejum sobre os enviados, o faziam também sobre os que recebiam autoridade de governo na igreja local, o que revela que o jejum era o princípio praticado nas ordenações de ministros (At 14:23).

Nas Epístolas só encontramos menções de Paulo de ter jejuado (II Co 6:3-5; 11:23-27).

Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam condenados à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que jejue por ela: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci” (Et 4:16). 

Paulo, na sua conversão, também usou esta forma de jejum, devido ao impacto da revelação que recebera: “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu” (At 9:9). “A medicina adverte contra um período de mais de três dias sem água, como sendo nocivo. Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não agredi-lo; lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza e impulsos) e não contra o seu corpo. Vale destacar que a Bíblia não determina quanto tempo deve durar o jejum”.


Fonte: Redação MCS