Páginas

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O SENHOR É A MINHA FORÇA

- Davi tinha consciência da sua pouca pujança física comparada com a do filisteu Golias. Porém contava com a força de sua fé no Deus de seus pais, que até ali o havia fortalecido e ajudado.

- O Senhor me livrou... Ele me livrará (I Sm 17.37)

- Aparentemente Davi não teria qualquer vantagem sobre o filisteu. Este com suas armas valorosas iria suplantar o débil mancebo que o defrontava com paus e pedras. Golias desprezou Davi e invocou seus deuses para o amaldiçoar (I Sm 17.42,43); porém Davi tinha ao seu lado o “invisível e imortal Rei dos séculos” (I Tm 1.17), o qual confere força e poder aos que nele confiam. Espada, instrumento de morte; lança, arma de arremesso que atinge o inimigo de longe, sem que ele o espere; escudo, que protege, eram as armas com que Golias contava. Davi entretanto, apresentava-se como um guerreiro do “Deus dos exércitos de Israel” (I Sm 17.45), apesar da sua aparência frágil e incapaz.

- Quem será o vencedor neste confronto?

- Saul, preocupado com a sorte do mancebo, intentou vestir-lhe a sua própria armadura, mas Davi não estava habituado aquelas coisas pesadas e desconfortáveis (I Sm 17.38-40). O seu cajado, uma funda e cinco seixos do rio era quanto bastava. Cinco seixos levou ele, mas, apesar disso somente um foi necessário. Um pau, uma funda e uma pedra pequenina... e TODA FORÇA DO DEUS ETERNO!

- Grandes são as nossas lutas de hoje contra as hostes espirituais da maldade (Ef 6.10-18), mas só poderemos sair vitoriosos pela mesma força que acompanhava Davi. Os teólogos, os pastores, os dirigentes eclesiásticos querem carregar em cima de nós as suas próprias armaduras. A armadura de Saul só iria dificultar Davi, tolher-lhe os movimentos; cansá-lo-ia e roubar-lhe-ia a agilidade. Hoje também os dirigentes eclesiásticos da maioria das seitas cristãs descarregam fardos pesados sobre o rebanho, os quais só oprimem e deformam espiritualmente. As armaduras dos preconceitos e costumes das suas falsas doutrinas interesseiras, dos mandamentos dos homens dos fanatismos e tradições. Satanás também fundou uma religião. Ele é o deus que mais requer adoração nos nossos dias. Tem as suas doutrinas próprias, as quais são seguidas por milhares de milhares de adeptos. Tragicamente os chamados cristãos tem adaptado essas doutrinas e tem feito delas os pontos basilares da sua fé. São quatro as principais doutrinas da religião do demônio:

1) A duvida ou ceptismo – Duvidar das promessas de Deus, segundo a mentalidade moderna, é sintoma de desenvoltura intelectual

2) A ignorância – Satisfaz os objetivos dos que querem manter comunidades inteiras de pessoas que não sabem distinguir entre a sua mão direita da esquerda, só para defesa dos interesses pessoais dos que as dirigem

3) A hipocrisia – É aquele sentimento que cria uma aparência de segurança, santidade e boas intenções, sem que elas existam realmente

4) A falsidade – Dá lugar a todo rol de doutrinas errôneas, apostasia, não cumprimento dos mandamentos de Deus e vãs maneiras de viver

- A situação mais trágica da humanidade é ela, tal como nos dias de Noé, não se aperceber do seu estado; não saber para onde caminha e duvidar de tudo quando Deus aponta quanto ao futuro. O homem não quer crer na sua verdadeira condição e o diabo faz a derradeira tentativa para desviar aos homens a atenção das mensagens que vem do céu. Só despidos dos convencionalismos religiosos acumulados ao longo dos séculos, os quais são como que armaduras ineficazes contra o poder das trevas, e vestido e armado com a singeleza do evangelho, poderá vencer e herdar a coroa da vida (Ap 3.5; 2.10)

- Preparados

- O reino dos céus é semelhante às redes lançadas para pescar (Mt 13.47-50)

- A igreja apanha toda a quantidade de gente, e até o dia do juízo o joio permanece junto com o trigo

- Uma revista espanhola publicou uma lista dos vários tipos de membros que poderão existir numa igreja:

1) Colunas – Adoram com regularidade, pondo ao dispor da obra, tempo, meios e esforços

2) Simpatizantes – Dão algum do seu tempo e meios, mas só se gostarem dos pregadores

3) Eventuais – Freqüentam os cultos em ocasiões especiais, na Santa Ceia ou outras atividades

4) Esponjas – Apropriam de toda a classe de bênçãos e benefícios, mas nunca auxiliam a igreja em nada

5) Vadios – Vão de igreja em igreja, mas não pertencem a nenhuma e não fazem nada

6) Mexeriqueiros – Apanham tudo o que acham mal, para depois criticarem a obra

7) Oportunistas – Usam a igreja como meio para alcançarem os seus propósitos carnais

8) Hipócritas – Só aparecem com segundas intenções e são tudo menos aquilo que demonstram

- Até que venha a consumação dos séculos, onde a escolha definitiva será feita, os ruis coexistem com os bons, os maus com os justos; e afinal é dessa mistura que é feita a igreja de Deus (Ml 4.1-3; 3.18; Ap 21.7,8)

- Os justos triunfarão. A destruição está reservada para a palha – os inúteis, os que não servem a Deus, os peixes nocivos – os ímpios (Mt 3.8-10). O apelo ecoa desde a antiguidade. A escolha é nossa. A obediência e a confiança conferem-nos a identidade de filhos de Deus. Esperar somente nele assinala-nos como sua família (Salmo 78.1-8); I João 3.1-10). Lâmpada para o caminho tenebroso que percorremos é a palavra de Deus (Salmo 119.105). A sua mensagem aos nossos corações dá-nos alento, inspira-nos, dá-nos confiança e sabedoria. O combustível que alimenta essa luz tem de ser adquirido diariamente em intensa ligação com o céu, acumulando fé pelo ouvir da palavra de Deus (Mt 25.1-13)

- Os dias serão maus, neles não haverá mais oportunidades para adquirir seja o que for, nos dias maus só poderemos contar com o azeite guardado enquanto é dia.

- Só as cinco virgens que estavam preparadas foram recebidas pelo esposo. As outras faziam parte dos inúteis, dos peixes imprestáveis. A que coisas se referia Cristo na parábola da figueira? Como poderemos nós identificar essas coisas se não estivermos instruídos? As coisas que vulgarmente passam despercebidas aos ímpios, também nos passam despercebidas a nós? (Mt 24.32-35)

- Como nos dias de Noé (Mt 24.38-42)

- Como nos dias de Ló (Lc 17.28-30)

- Como estaremos nós nesses dias? Será que faremos parte dos que ficam do lado de fora da Arca? Ou teremos nós a mentalidade da mulher de Ló? Porque estás olhando para trás irmão? O que deixaste na tua vida passada que está te atraindo tanto? Que saudosismo é esse das coisas que para trás ficam? (Lc 17.32-36)

- Sede pacientes, perseverai nas virtudes eternas. Fortalecei os vossos corações, não vos queixeis uns dos outros, o juiz está a porta, tomai o exemplo dos profetas; é a exortação do apostolo Tiago (Tg 5.7-10), bem viva para os nossos dias. Esquecendo-nos do que atrás fica, prossigamos para o objetivo que nos está proposto (Fl 3.12-14)

- A palavra de Deus torna-nos lúcidos, apercebidos, despertos e esclarecidos

- Qual será o privilégio dos que estão preparados para a vinda do Senhor? Que vantagem tem aqueles que estão apercebidos sobre os ignorantes adormecidos? (Mt 25.4,10). A nossa consciência desperta é a lâmpada que o Senhor acende (Pv 20.27). Não é assim com os loucos que não cultivam a sua própria alma (Pv 24.20). O cristão é uma pessoa criativa em relação à vida, o qual diariamente se prepara, renovando os

valores da sua alma, e adquirindo bens para a eternidade

- Permanecer

- Permanecer em Cristo é a chave do sucesso da vida cristã. Permanecer implica o não abandono de valores, consciência no propósito, equanimidade, firmeza, lealdade e tudo o mais que denote perseverança. A oração do salmista deve ser adotada por nós, para que o Senhor nos ajude a permanecer (Salmo 19.7-14) Não nos turbemos, não haja temor em nós, nem fiquemos confundidos, porque Ele é nosso Deus. Se Ele é por nós quem será contra nós? (João 14.1) Assim cingidos, prossigamos a luta; valorosos, façamos girar a funda da verdade, assegurando os nossos corações, afim de darmos bom e abundante fruto (Mt 7.17-23; I João 2.3-5)

- I João 2.24-29; 3.18,19,24; 4.13-17. Estes excertos da carta do apostolo João não deixam lugar a mascaras, nem a caricaturas do cristianismo. Pseudo-cristãos e religiosidades falsamente assumidas podem ser desmascaradas por toda esta epistola

- A igreja de colossos foi admoestada dessa mesma maneira, a fim de assegurar a sua candidatura à vida eterna (Cl 3.1-4). Ninguém que deseje a vida futura, poderá misturar os valores dela com os efêmeros valores terrenos (I João 2.17) Não queiramos enfrentar o inimigo das nossas almas, carregando as armas brutais do egoísmo, a armadura dos nossos caprichos, preconceitos, opiniões deformadas, orgulho e presunção (Fl 3.15-21) Participar na natureza divina, é assimilar o caráter de Deus, possuir os seus sentimentos e ter parte no seu pensamento e intenções

- A sensação de não ter parte com Senhor Jesus pode gerar em nós reações de receio de perda e frustração (João 3.6-9), o que denota, como no caso de Pedro, que valorizemos muito a nossa relação com o Criador

- O servo fiel é aquele que trata como trata o seu Senhor, é o que revela os seus cuidados e zelo; é aquele que serve como se fora o seu próprio senhor; é que o tem a sua mente, o seu caráter, o seu jeito, a sua solicitude (Mt 24.45-51)

- Andar permanentemente distraído com outras coisas que não sejam os valores celestiais, revela frouxidão no propósito, pouca preocupação com as coisas de cima (Lc 10.38-42). O endurecimento vem pelo engano do pecado. O engano do pecado são todos os agradáveis assédios carnais que combatem contra a alma; a satisfação dos nossos caprichos e prazeres dos sentidos, a ocupação com as coisas terrenas, os passatempos fúteis. Procuremos as coisas edificantes, encontremos prazer naquilo que fortalece a alma e nos dá satisfação espiritual

- Não nos deixemos enganar! Os divertimentos vãos e profanos, as vulgaridades da vida e a ocupação constante nos negócios desta vida, é o caminho que desce, o qual não tem entrosamento com que sobe e no leva ao céu (Hb 3.12-14). Os privilégios dos que tem parte com Cristo são bem definidos nas Sagradas Escrituras, e eles não são de pouca monta para que os desprezemos (2 Pe 1.2-4; Rm 8.31-34; Hb 9.13-15)

- Sinais

- O tempo é mau. Grande tormenta se avizinha. UM SÓ MAL VEM, VEM O FIM, Ó HABITANTE DA TERRA. O Senhor derramará o seu furor sobre os ímpios e os julgará segundo os seus caminhos e suas abominações. As suas riquezas estão se tornando inúteis; as crises sociais, as catástrofes, as doenças estão arruinando a humanidade. O cálice do furor do Senhor está prestes a ser derramado. Já houve até que designasse a SIDA como síndrome da Ira Divina Acumulada. Mas os males que infestam a humanidade não mais nem do que os efeitos da sua maldade (Ez 7.5-9, 12,13, 15-19)

- Antes da restauração final do Reino de Deus haverá vários sinais que não escaparão aos que estiverem atentos demonstrando espírito fiel e esclarecido:

1) Destruição e ressurgimento do poder religioso (Mq 1.6-9). Samaria é uma alegoria da igreja corrompida com os ídolos e costumes pagãos (Ap 13.3-8; 18.1-16; 17.12-18; Os 2.2-10; Am 3.9-15)

2) Fraude religiosa (Mt 24.3,4,23-27; I Tm 4.1,2; Is 56.10-12; Ez 22.24-27; Is 29.13.15; 30.1)

3) Corrupção e imoralidade generalizadas (Os 4.1-4; Mt24.10=12; 2Tm 3.1-5,13)

4) Ressurgimento de costumes antigos:

a) Espiritismo, astrologia, magia e afins (2 Ts 2.9; Ap 13.13)

b) Adoração de imagens (Ap 13.11-16; Jr 10.3-5,14,15; Is 42.17; 44.9,10; 46.6,7; Hc 2.18; Salmos 135.15-18)

c) Culto da personalidade e megalomania (Gn 10.8-10; 11.4-6; 2 Ts 2.3,4,7-10)

d) Perturbação Mundial (Joel 2.1-3,6,10; 3.12,13; Ap 14.14-20; Is 13.9-11,13)

- A reação da humanidade a todos estes eventos será de pavor, desolação e angustia (Is 2.19-21; Ap 6.15-17; 9.6)

- Todas as pessoas, consciente ou inconscientemente, prevêem que algo de extraordinário esta para acontecer. Poucos aceitam os avisos de Deus no que respeita ao futuro da humanidade. Mas todo o homem tem consciência que ela está indo de mal a pior. Alguns mistificam ou falsificam o conteúdo dos avisos divinos, segundo as suas próprias conveniências. Mas podemos estar certos de que, de uma maneira ou de outra, todos tem percepção dos males que os atingem

- Embora a humanidade não queira dar ouvidos aos apelos e alertas de Deus, Ele não tem cessado de a prevenir e admoestar (Am 3.7; Mc 16.15,16). Podemos concluir que o homem está avisado mas não preparado. Tal como nos dias de Noé, devido ao seu desdém, sabe que Deus tem razão, mas não quer sujeitar-se a ela. Sabe que corre perigo mas não quer voltar para os braços do criador. E então inverte, modifica e esconde a mensagem, ignora-a deliberadamente, faz-se surdo; obstinado, afasta-se cada vez mais de Deus (Jr 9.3; Rm 1.21-23,25; 2 Tm 4.3,4; 2 Pe 3.3-7; Jr 5.1-5; Ez 18.23,32)

- Apesar do desdém, apesar do desprezo, que grandes e pequenos tem pelo apelo de Deus, Ele continua a insistir, querendo que todos se salvem. A salvação seria mais procurada, os caminhos de Deus mereceriam mais a atenção das pessoas, se as promessas dissessem a respeito a esta vida. É fácil arranjar adeptos, encher salões, formar grandes assembléias, pregando um evangelho terreno que satisfaça os anseios das pessoas em relação à sua vida mundana. Mas como a proposta de Deus é bem diferente os homens não querem os caminhos da luz (Jô 6.26,27; Is 5.18-24; Jr 18.7-12; Rm 2.5-9)

- Perder ou ganhar

- É difícil obter a salvação, “os homens empregam força para entrar no Reino de Deus” (Lc 16.16) A salvação só é possível, substituindo os nossos objetivos pelos planos de Deus; fugindo do mundanismo e correndo para o portal celeste; deixando de ser o que somos, para passarmos a ser cidadãos de um mundo diferente, numa outra dimensão espiritual

- Mas perder a salvação é fácil: Basta que a troquemos pelos nossos valores pessoais

- Se pecarmos (mesmo que o nosso pecado seja oculto, reservado, dissimulado) depois de termos conhecimento da verdade, fica apenas a expectação do juízo. Trocar os valores celestiais pelos efêmeros valores terrenos é a tentação que tão de perto nos rodeia. É constante, é intensa, é a mais forte que as nossas boas intenções e vontade. Os momentâneos e enganosos prazeres desta vida podem fazer-nos perder o que de mais precioso Deus tem para dar ao homem. Por isso o Senhor Jesus tão insistentemente nos exorta a que não misturemos nas nossas vidas as coisas mundanas com as celestiais, porque aquelas são mais aliciantes para a carne, que é fraca... e o espírito nem sempre está preparado. A verdadeira sabedoria, a que do alto vem, aconselha-nos a renuncia aos nossos deleites e intenções, tendências e vícios, projetos e comodismos. Poderíamos usar deste mundo, sem nos envolvermos demasiado com ele. Podemos viver uma vida de plena felicidade, sem procuramos as alegrias do pecado. Podemos ser possuidores de tudo, sem que nada seja nosso. Podemos assim ser plenamente sábios, contrastando com a sabedoria do mundo

- O objetivo primário do filho de Deus deverá ser assimilar o caráter do seu Pai, para isso terá que deixar tudo para trás, ir ter com Ele e segui-lo (I Co 3.18)

- O sinal do verdadeiro discipulado é permanecer. Apesar das opiniões contrárias, da nossa vontade que é outra, das correntes opostas à doutrina de Deus, o verdadeiro discípulo não nega o seu mestre (João 8.31.32)

- Afinal o salário dessa persistência, coragem e boa vontade é o dom mais precioso que podemos obter (João 8.51; 5.24,25; 27.6-9,13-17)

- Os verdadeiros valores da vida são: A paz, a sabedoria, o amor, a coragem, a paciência, a temperança, a alegria no Espírito Santo, a esperança... Enchamos deles o nosso tesouro (Rm 8.22-26; Ef 1.16-18; Col 1.3-6,9-13; I João 3.1-3)

- Juntamos os nossos desejo ao desejo que Deus tem de nos levar consigo

- O desejo de nos aproximarmos do nosso Criador de Pai requer vontade de cumprirmos os seus mandamentos. Isto requer firmeza e Constancia no propósito, pois sem isso nunca almejaremos o fim da nossa fé:

A SALVAÇAO DAS NOSSAS ALMAS


Autor desconhecido

Nenhum comentário:

Postar um comentário